África tem maioria <br>das situações de emergência
A Unicef anunciou no final de Janeiro que precisa de 492 milhões de euros em 2007 para assistir crianças e mulheres afectadas pelas principais situações de emergência actuais.
«Estes são os fundos que, hoje, calculamos necessários para actuar em 33 emergências mas, tal como sucedeu em 2006, à medida que o ano avançar surgirão novos imprevistos para os quais haverá também que pedir recursos», afirmou a subdirectora do Gabinete de Programas de Emergência, Pierrette Vu Thi, citada pela agência Lusa. A responsável acrescentou que, em 2006, foram conseguidos apenas 53 por cento dos fundos solicitados.
A organização propõe-se actuar em 33 situações de emergência, a maioria localizadas em África. A este continente deverão ser destinados 155,4 milhões de dólares. Destes, 121 milhões de dólares serão dispendidos no Sudão. Neste país, o paludismo é endémico e anualmente morre um elevado número de pessoas com sarampo, febre amarela, meningite e cólera. Calcula-se que 60 por cento da população não tem acesso a água potável e cerca de 16.000 crianças podem estar envolvidas em grupos armados. O conflito em Darfur já provocou mais de 200 mil mortos e dois milhões de deslocados.
No Sudão, a Unicef pretende imunizar 3,2 milhões de crianças contra o sarampo, alimentar 300 mil crianças e 25 mil mulheres grávidas ou lactentes, informar 600 mil jovens sobre a Sida, garantir acesso sanitário primário a 3,7 milhões de pessoas em Darfur, abrir 200 poços de água e assistir 80 mil regressados no Sul do Sudão.
Em África, a organização pretende intervir também na República Democrática do Congo, Uganda, Etiópia, Somália, Libéria, Costa do Marfim, Chade, República Centro-Africana, Zimbabué e Burundi. Fora de África, as prioridades da UNICEF centram-se nos territórios palestinianos ocupados, Afeganistão, Coreia do Norte, Haiti, Sri Lanka, Nepal, Cáucaso do Norte, Líbano, Timor- Leste e Geórgia.
A organização propõe-se actuar em 33 situações de emergência, a maioria localizadas em África. A este continente deverão ser destinados 155,4 milhões de dólares. Destes, 121 milhões de dólares serão dispendidos no Sudão. Neste país, o paludismo é endémico e anualmente morre um elevado número de pessoas com sarampo, febre amarela, meningite e cólera. Calcula-se que 60 por cento da população não tem acesso a água potável e cerca de 16.000 crianças podem estar envolvidas em grupos armados. O conflito em Darfur já provocou mais de 200 mil mortos e dois milhões de deslocados.
No Sudão, a Unicef pretende imunizar 3,2 milhões de crianças contra o sarampo, alimentar 300 mil crianças e 25 mil mulheres grávidas ou lactentes, informar 600 mil jovens sobre a Sida, garantir acesso sanitário primário a 3,7 milhões de pessoas em Darfur, abrir 200 poços de água e assistir 80 mil regressados no Sul do Sudão.
Em África, a organização pretende intervir também na República Democrática do Congo, Uganda, Etiópia, Somália, Libéria, Costa do Marfim, Chade, República Centro-Africana, Zimbabué e Burundi. Fora de África, as prioridades da UNICEF centram-se nos territórios palestinianos ocupados, Afeganistão, Coreia do Norte, Haiti, Sri Lanka, Nepal, Cáucaso do Norte, Líbano, Timor- Leste e Geórgia.